quinta-feira, 2 de julho de 2009

Além de festejar empate fora de casa, Bragantino comemora absolvição do artilheiro Bill

O Bragantino tem motivos de sobra para sonhar com dias melhores na Série B do Brasileiro. Depois de arrancar um empate sem gols diante do Vasco, na última terça-feira, em São Januário, o técnico Marcelo Veiga ficou aliviado com a absolvição do artilheiro Bill, que foi julgado nesta quarta-feira, no Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), no Rio de Janeiro, e recebeu apenas um jogo de gancho, já cumprido.

O técnico Marcelo Veiga admitiu que o empate fora de casa diante do Vasco pode ser considerado um bom resultado. Mas como o Bragantino desperdiçou ótimas oportunidades para abrir o placar, ele entende que a vitória seria mais justa.

- Tivemos as chances mais claras do jogo. Acho que conseguimos imprimir um bom ritmo e soubemos criar as chances. As jogadas pelas laterais estavam sendo bem executadas e com elas quase chegamos ao gol em três oportunidades. Acredito que jogamos determinados e poderiamos ter vencido. Mas o empate também foi um bom resultado - analisou o treinador do Bragantino.

Já em relação ao julgamento do atacante, pela expulsão contra o Campinense (PB), dia 13 de junho, em Bragança Paulista, ele foi punido com apenas uma partida de suspensão e está liberado para atuar no dia 11 de julho, contra o Vila Nova, em Goiânia, pela 10ª rodada da Série B.

Na oportunidade, o árbitro Cleisson Veloso Pereira (MG) relatou que o atacante do Bragantino atingiu o adversário com um chute na canela quando a bola estava em disputa. Com isso, a Procuradoria do STJD incluiu o jogador no artigo 253, que diz que aquele que praticar agressão física pode sofrer uma pena de 120 a 540 dias.

Mas o advogado contratado pelo Massa Bruta, Paulo Rubens, alegou e comprovou com um vídeo da partida que não ocorreu tal fato e assim o relator do processo, Henrique César Domenici, desclassificou o atacante do artigo 253 e incluiu no 255, pegando assim pena mínima.

- Eu não fiz nada. Tomei um tapa na área adversária e o juiz não viu. Depois ele veio e me expulsou dizendo que a auxiliar havia visto eu agredir um adversário. Mas tudo foi esclarecido e o que mais importa é que estou liberado para continuar jogando - festejou Bill.

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