quarta-feira, 13 de agosto de 2014

Lesão atrasa reestreia de Renato Cajá com a camisa da Ponte Preta

A notícia não é nada animadora para a torcida da Ponte Preta. Os exames comprovaram o que ninguém queria nesta reta final do primeiro turno da Série B do Campeonato Brasileiro. O meia Renato Cajá terá a sua reestreia com a camisa da Macaca adiada.

``Na segunda-feira o Renato nos trouxe a queixa de dor na panturrilha esquerda e os exames de imagem mostraram edema. Ele está melhor em relação à dor, porém quando o músculo é solicitado para arranque ou salto gera desconforto e, para não agravar a lesão, vamos poupar o atleta´´, diz o Roberto Nishimura, chefe do departamento médico alvinegro.

O médico explica que, se o jogador for a campo sem tratar a lesão, ela pode aumentar e levar até oito ou nove semanas para ser curada.

``Não dá pra arriscar transformamos a lesão que é tranquila de se agravar, levando dois meses para curar e acabar o campeonato. Nosso foco é preservar o atleta, respeitando primeiro a relação médico paciente. Ele precisa estar 100% para desempenhar. Se o colocarmos nas condições em que está não vai render o que pode e ainda pode piorar´´, reforça.

Ele conta que Renato deverá ficar fora dos próximos três jogos da Ponte na Série B.

``O Renato ficou triste, pois está com vontade imensa de reestrear. Mas não podemos ser irresponsáveis, arriscar prejudicá-lo e ao time, é melhor preservá-lo e tê-lo inteiro na sequência. Na segunda vamos reavaliar a lesão com ultrassom e, estando com a lesão fechada, começamos o trabalho de transição. Acreditamos que o processo vai levar uns 10 dias´´, pontua.

Nishimura explica como funciona a etapa de transição.

``Uma vez que o jogador está sem dor, faz essa transição para estar bem preparado. Iniciamos essa ação aqui na Ponte há uns três anos: o jogador tem o acompanhamento pessoal de um de nossos preparadores, que aumenta a intensidade do treino gradativamente e assim as chances de reincidir a lesão são mínimas. Isso finalizado ele está apto a jogar, dependendo aí dos treinos e da determinação do treinador´´, ressalta.

Nishimura explica ainda que a lesão apareceu por fadiga, o que classifica como uma fatalidade.

``Ele estava aqui na Ponte desde a Copa do Mundo, mas não estava treinando de forma regular até por conta de questões contratuais. É um atleta que veio do exterior, teve seu último jogo lá há dois meses e nossa fisiologia vem acompanhando tudo, mas é uma fatalidade, aconteceu por fadigá´´, revela.

Elton, Alef, Bob e Edno

O médico acrescenta que o volante Elton, que também sentiu desconforto na coxa, foi liberado para treinar e, desde que não volte a sentir dores, está apto a jogar na sexta-feira (15/8), contra o Joinville. Questionado em relação a Alef, que passou por recente lesão no dedão do pé e hoje realizou exames em Paris para ver se está apto a jogar pelo futebol francês, o médico crê que o atleta está em ótimas condições.

``Ele está tratando lesão do pé, mas é algo simples, não é nada que limite. Só precisa de tempo para passar a dor e seguir sua carreira, seja aqui ou na Europa´´, destaca.

O chefe do departamento médico finaliza falando sobre a recuperação do volante Fernando Bob, que já vem treinando com a equipe e pode voltar aos jogos a qualquer momento.

``O Bob está liberado totalmente por parte do DM, para jogar agora a questão é físico e técnica. Ele ficou dois, três meses sem jogar, e para estar de volta à condição de atleta de alto rendimento é treinar no dia a dia. O Edno também foi liberado e está à disposição do Guto Ferreira (treinador)´´, finaliza.




Fonte: assessoria de imprensa da Ponte Preta

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