O desafio do São Paulo nesta quinta-feira (25/9) pela Libertadores é enorme, mas não grande o bastante para assustar Pintado. O ex-volante do time paulista, campeão da competição em 1993, aposta na força do Morumbi lotado para o tricolor conseguir a virada sobre a LDU e a classificação para a semifinal.
A matemática do São Paulo é a seguinte: depois de perder a primeira partida por 2 a 0, em Quito, o time precisa ganhar o jogo em casa por no mínimo dois gols de diferença para levar a decisão para os pênaltis. Se construir vantagem de três ou mais gols, ficará entre os quatro melhores times da Libertadores sem precisar passar pelas penalidades.
O cenário adverso remete à Libertadores de 1993, quando o São Paulo conquistou o segundo dos seus três títulos continentais. Naquele ano, o time perdeu a partida de ida das oitavas de final, para o Newell’s Old Boys, na Argentina, por 2 a 0. Chegou pressionado para o jogo no Morumbi, mas foi justamente sob pressão que o time se agigantou e goleou por 4 a 0. O jogo é tratado como a arrancada do tricolor rumo à conquista da América.
``Vivi na pele momentos como esse, de adversidade. Estive lá dentro. Sei como é pesado este momento que o time está vivendo agora, mas queria dizer que é neste momento que o São Paulo mais cresce. A camisa pesa, assombra os adversários. Hoje o Morumbi é muito mais respeitado por causa daquele jogo. Todos os adversários respeitam muito a força do time no estádio. O São Paulo de hoje não pode deixar de acreditar. Foi assim que fizemos em 1993 e mudamos a história do São Paulo´´, afirmou Pintado, em entrevista ao Bolavip Brasil.
Pintado: 'O time atual tem a mesma vontade de vencer que o de 1993'
Pintado foi um dos nomes importantes daquela campanha. O volante era um dos mais experientes daquele elenco, que em 1992 já tinha sido campeão da Libertadores e da Copa Intercontinental, contra o Barcelona. Foram 118 jogos pelo São Paulo entre 1985 e 1993, com cinco títulos conquistados.
Hoje treinador, Pintado tem vasto conhecimento de causa sobre o São Paulo - além dos anos como volante, foi membro da comissão técnica do tricolor depois de pendurar as chuteiras. Como toda essa bagagem, ele acredita que o time atual é capaz de repetir o feito daqueles jogadores que entraram para a história do tricolor no começo dos anos 1990.
``Não vale comparações do time anterior com esse porque tudo é diferente´´, ressaltou, para completar em seguida: ``Mas, ao mesmo tempo, é do São Paulo Futebol Clube que estamos falando. Nunca os jogadores foram ou serão maiores. Aquele elenco de 1993 não era maior do que o clube. Os jogadores atuais precisam acreditar na força do Morumbi. Se há uma semelhança entre as épocas, a pequena semelhança é a vontade de vencer. Este grupo tem essa vontade´´.
Para o jogo desta quinta-feira, são esperados cerca de 60 mil torcedores no Morumbi. Se o tricolor avançar para a semifinal, voltará a campo pela Libertadores em meados de outubro.
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