Não há tempo para lamentações. Em apenas oito dias, o São Caetano fará nesta terça-feira seu terceiro jogo na Série B, novamente fora de casa. Depois de empatar com o Paraná (2 a 2) em casa e perder do América-MG em Sete Lagoas (0 a 2), o Azulão quer melhorar seu desempenho longe do Anacleto para conquistar um objetivo: terminar o turno no G-4.
Com algumas baixas, o time vai ao Engenhão encarar o Duque de Caxias, nesta terça-feira, às 21 horas, pela 18ª rodada. A última partida desta fase será contra o Vila Nova-GO, em casa.
O técnico Sérgio Guedes aproveitou o domingo e a segunda-feira para recuperar seus jogadores e traçar o plano a ser adotado no grande gramado do Engenhão, no Rio. O Azulão está a dois pontos do G-4 (Coritiba), com 28, em sexto, e uma vitória sobre o Duque de Caxias pode devolver a equipe ao topo da tabela.
- Tivemos apenas um dia para montar a equipe (segunda-feira). Trabalhamos em cima de algumas ausências, mas com jogadores que estão loucos para mostrar seu potencial. Sempre deixei claro que todos teriam uma chance, e espero uma resposta positiva - afirmou Guedes, que terá quatro desfalques.
O lateral-esquerdo Bruno, o zagueiro Anderson Marques e o volante Moradei levaram o terceiro cartão amarelo e estão suspensos. Outro desfalque é Eduardo, com 11 gols, um dos artilheiros da Série B, que sofreu uma luxação no cotovelo esquerdo e deve ficar duas semanas fora. Hora de confiar no grupo.
- O São Caetano foi montado sem estrelas, mas com um elenco que pudesse suprir dificuldades ao longo da competição. Quem entrar, terá a minha e a confiança de todos. E isso é importante dentro de campo - completou Guedes.
Para a lateral, Fernandinho aparece como substituto natural. No meio, Lucas e Jairo travam uma disputa pela vaga de Moradei, enquanto Gian, que conquistou o acesso com o Vasco ano passado, volta ao Rio e sai na frente para jogar ao lado de Marcelo Batatais – único jogador a atuar todas as partidas.
- A Série B nunca esteve tão equilibrada. O líder ganha hoje e na rodada seguinte tropeça para um time que muitos desconsideram. É uma balança, mas que não podemos entrar. O Duque tem levado poucos torcedores, mas dá trabalho no Engenhão. Não perdeu. É usar a força da nossa marcação e usar a velocidade. Precisamos muito destes pontos e os jogadores que entrarão sabem que pode ser a chance de ganhar espaço - finalizou Gian.
Conceição do Mato Dentro MG. Parte III Final.
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