domingo, 29 de março de 2020

Goleiro Alisson e pentacampeão Denílson participam de campanha e doam camisas para combate ao coronavírus


Imagina poder ajudar contra o avanço da pandemia do coronavírus e ter a possibilidade de obter a camisa do seu ídolo autografada? Idealizado por Danny Morais, zagueiro do Santa Cruz, e Guilherme Alf, Relações Públicas no ramo artístico e esportivo, o Desafio Corona chega com esse propósito e teve início neste domingo (29/3), às 16 horas, habitual das partidas em todo o território nacional.

O projeto já conta com o apoio de quase 100 jogadores do futebol mundial e cada atleta dará uma camisa exclusiva para a campanha. O item está disponível no site www.desafiocorona.com.br e todo o valor arrecado, descontando impostos e custos do envio, será destinado à compra de materiais médicos para hospitais de diversas regiões do Brasil, de acordo com a necessidade e viabilidade.

Além disso, uma parte do montante será revertida para ajudar famílias afetadas pelos impactos sociais e econômicos causados pela doença.


A fila de nomes mobilizados pelo Desafio Corona é puxada pelo goleiro Alisson, do Liverpool e Seleção Brasileira, e Denílson, pentacampeão, atualmente comentarista. Os dois terão papel fundamental de engajar os profissionais da bola e incentivar pessoas interessadas em ajudar neste momento tão delicado.

``O mundo está passando por situação complicada e o Brasil precisa da gente no combate ao coronavírus. Independentemente das ações individuais, a campanha com participação de tantos atletas e personalidades públicas pode ajudar as pessoas a entenderem que todos precisam contribuir de alguma forma. Além de ficarmos em casa e seguirmos as recomendações dos órgãos de saúde, atitudes primordiais nessa luta contra a pandemia, o Desafio Corona é forma de dar algum tipo de suporte para que hospitais continuem tendo a capacidade de atender os acometidos pela doença, além de melhorar a segurança dos profissionais de saúde, essenciais nessa batalha. E não podemos esquecer das famílias que serão afetadas pelos desdobramentos da pandemia´´, falou o goleiro Alisson, que também é embaixador da Organização Mundial de Saúde (OMS).

O Desafio Corona é um projeto que propõe maneiras de captar doações e, ao mesmo tempo, retribuir a generosidade dos doadores com um presente especial. O site também aceitará doações livres, com depósitos liberados em diversos valores.

``Aceitei mais este chamado. Estamos vivendo situação extremamente atípica e sensível. Mais do que nunca, precisamos ser responsáveis e pensar no próximo. Juntos, seremos mais fortes e lutaremos contra essa pandemia. A ideia é ajudar da melhor maneira possível e contribuir de forma efetiva nesse combate ao coronovírus. Estamos com algumas ideias e o Desafio Corona é o primeiro projeto. Espero que muitos atletas e personalidades abracem a causa e nos ajudem nesa importante campanha”, disse Denílson.

Conhecido por circular também entre os artistas, o ex-jogador aproveitou, inclusive, para reforçar o seu apelo para a participação de todas as classes.

``O momento é de solidariedade. Começamos com os jogadores de futebol e a adesão foi incrível. Também convidarei a rapaziada da música e artistas. Eles podem doar lembranças bacanas, como guitarra, cavaco, violão, roupa que usou na novela, etc. Quem quiser entrar nessa com a gente, será muito bem-vindo´´, explicou o embaixador do Desafio Corona.


O Instituto da Criança será o parceiro social responsável pela gestão das doações, prestação de contas e apresentação de resultados do Desafio Corona. A ideia é destinar a verba para a compra de equipamentos fundamentais para o combate ao coronavírus, como respiradores, luvas e máscaras. Os produtos serão destinados a hospitais de diversas regiões do Brasil, de acordo com a necessidade e viabilidade.

O projeto também oferecerá assistência às famílias economicamente afetadas, destinando recursos necessários para o dia a dia, como alimentação e materiais de higiene e limpeza.

As camisas disponíveis no site www.desafiocorona.com.br terão valores variados de acordo com a raridade de cada produto. Não se trata de leilão e os itens doados terão preço pré-estabelecido. Privando pela saúde das pessoas, devido às restrições impostas pela pandemia, as entregas serão feitas após a normalização do sistema de envio e circulação de pessoas.


#DesafioCorona

Como participar do projeto?
Qualquer atleta ou personalidade pública pode participar. Basta doar algum item para ser adicionado ao site www.desafiocorona.com.br

Como serão feitas as doações?
Exclusivamente no site www.desafiocorona.com.br

Outros tipos de doações?
Além da campanha com as camisas dos atletas, o site disponibilizará a opção de doações com valores aleatórios e 100% do montante arrecado também será destinado para combate ao coronavírus

Para onde irá o valor arrecadado?
O Instituto da Criança será o parceiro social responsável pela gestão das doações, prestação de contas e apresentação de resultados do Desafio Corona. A verba será utilizada para a compra de equipamentos fundamentais para o combate ao coronavírus, como respiradores, luvas e máscaras. Os produtos serão enviados a hospitais de diversas regiões do Brasil, de acordo com a necessidade e viabilidade. O projeto também irá oferecer assistência às famílias economicamente afetadas pela crise, doando recursos necessários para o dia a dia, como alimentação e materiais de higiene e limpeza.

Essa é uma iniciativa de jogadores de futebol?
Não. O Desafio Corona é o resultado da mobilização de amigos e empresas, que viram no tema futebol a oportunidade de abrir mais uma frente de doações e contribuições no combate contra a pandemia. Os jogadores participantes, assim como os embaixadores, doaram, gentilmente, sua imagem e camisas, independentemente de outras iniciativas que cada um já possui de forma individual. Na sequência, os idealizadores querem ampliar o projeto e envolver pessoas de outras áreas, como o mundo do entretenimento.





Foto e foto: Triple

No Japão, Gabriel Xavier fala sobre Coronavírus e lamenta Olimpíada cancelada


Ídolo do Nagoya Grampus, Gabriel Xavier tem vivido de perto os problemas que o Japão vem enfrentando com a pandemia do Coronavírus. Neste domingo (29/3), em Live no Instagram com a empresa 4ComM, que gerencia sua carreira, o camisa 10 comentou como tem sido seus dias na terra do sol nascente.

``Perto dos outros lugares do mundo, aqui está controlado, muito pela consciência do povo japonês. Eles estão acostumados a usar máscaras, álcool em gel. Mas temos de tomar todos os cuidados necessários. Como disse, por essa consciência do japonês, mesmo com toda essa preocupação, acaba sendo um lugar seguro´´, ressaltou Gabriel.

O Japão tem sido um dos países que vêm sofrendo com muitos infectados pelo Coronavírus. Na última semana, inclusive, os Jogos Olímpicos em Tóquio, que aconteceriam no meio de 2020, foram adiados e passaram para 2021.

``As Olimpíadas foram canceladas, isso dá para ver o tamanho da gravidade do problema que estamos passando. É mistura de sentimentos. Alívio por conta dos atletas pela decisão tomada, mas triste por outro lado, pois é evento muito bacana e teríamos o privilegio de acompanhar de perto. Mas foi a melhor decisão, o mais importante é a saúde dos atletas e do mundo todo´´, disse Xavier.

No Japão desde 2017, quando foi eleito o melhor jogador do clube na temporada, Gabriel contou que recebeu folga de cinco dias do Nagoya por conta do aumento de casos de Coronavírus no país. Ele relatou as precauções que todos estão tomando.

``Estávamos treinando no CT, mas agora recebemos cinco dias de folga porque aumentou o número de casos no Japão. Em princípio vamos ficar cinco dias em casa. Pelo que a gente se informa, parece que não existe lei obrigatória do governo em relação a  quarentena. O governo pede que as pessoas fiquem em casa, tomem precauções e o japonês segue muito à risca isso´´, concluiu o camisa 10.




Foto: Oficial do Nagoya / 
Kaue Freitas

sábado, 28 de março de 2020

Inter de Limeira segue monitorando o calendário de 2020


Após fechar a segunda semana sem atividade do elenco profissional por conta da pandemia do Covid-19, a Internacional de Limeira segue monitorando tudo que se tem falado sobre a continuidade ou não do Campeonato Paulista, bem como a sequência do calendário para o ano de 2020.


Nos bastidores, a diretoria leonina tem procurado se atualizar dos assuntos que envolvem as tratativas sobre o futebol brasileiro neste momento de incertezas. Reuniões remotas com diversas entidades, entre elas a Federação Paulista de Futebol – através de representantes legais, e ainda contato com diferentes clubes que participam do Paulistão, são realizadas para trilhar caminho neste período de extrema dificuldade e preocupação.

``O momento é de ter calma e serenidade para se tomar qualquer decisão. É claro que temos um pensamento e alguma ideia do que se fazer, mas a cautela se faz necessária por estarmos lidando com situação delicada. Por isso, tenho entrado em contato com outros clubes, dos que vão disputar a Série A do Brasileiro e até mesmo aqueles que não têm calendário no segundo semestre, para entender cenário e também buscar alternativas com diferentes soluções encontradas por todos´´, ressalta o CEO leonino, Enrico Ambrogini.

O presidente da Internacional Lucas D’Andrea tem atuado incessantemente junto ao departamento de futebol.

``Apesar de toda complexidade, já construímos alguns modelos de cenários que podemos adotar e nas próximas semanas deveremos ter algo mais concreto, inclusive com a participação do Conselho Deliberativo, órgão importante dentro da instituição que precisa agir junto ao Executivo num momento tão delicado´´´, disse.


``Um outro ponto, e esse estamos tratando com a FPF, é sobre a preocupação financeira, já que o clube vem passando por reestruturação de gestão responsável e mantendo vínculo próximo a patrocinadores e parceiros, a quem somos gratos pela confiança e compreensão neste momento. Além disso, procuramos nos respaldar em todos os sentidos, mantendo contato com autoridades públicas de diferentes frentes´´, emendou.


Nesta semana, a Confederação Brasileira de Futebol se manifestou favorável a continuação dos estaduais. Mas o presidente ressalta que o caminho não é simples.

``A CBF se mostrou disposta a reorganizar os campeonatos nacionais a fim de que os estaduais sejam finalizados. Mas não há mínima ideia de quando e como isso ocorrerá.

Muitos clubes estão de férias coletivas até 20 de abril, outros estão liberando atletas, como ficariam as inscrições e demais instrumentos do regulamento? São decisões complexas´´, afirmou Lucas D’Andrea.

Enquanto não se tem definição daquilo que deverá nortear o futebol brasileiro na sequência da temporada, atletas e comissão técnica seguem liberados para ficar com seus familiares em casa. Supervisionados pela equipe de profissionais que o clube oferece, os jogadores realizam atividades para manter o mínimo da forma com exercícios de baixa intensidade, até para que o sistema imunológico não fique abaixo do indicado neste momento.

O técnico Elano Blumer tem liderado conversas com comissão para que o monitoramento seja realizado à distância. Ele também tem procurado se informar sobre o calendário.

``Tenho conversado com técnicos de outros clubes do Paulistão e alguns profissionais com quem tenho contato. Mas o cenário realmente ainda é de incerteza sobre o que vai acontecer. São muitas perguntas ainda sem respostas. Portanto, só nos cabe aguardar e seguir cuidando da saúde para que estejamos prontos quando tudo isso acabar´´, finaliza.




Fonte: assessoria de imprensa da Inter

Sem rumo após parceria, Ferroviária demite o técnico Sérgio Soares


A Ferroviária segue na temporada de 2020 feito uma locomotiva sem freios, prestes à descarrilar, tamanha a falta de organização no departamento de futebol profissional. E, justamente, no ano que teve 50% das ações da SA adquiridas pelo empresário Saul Klein, donos das Casas Bahia! Muito esquisito!

Logo após fechar a parceria, quando todo mundo esperava trabalho profissional e sério, a situação virou um caos. Do dia para a noite decidiram que o técnico Vinícius Munhoz, atualmente no Red Bull Brasil, não servia. O convidaram para ser auxiliar para apressar a sua saída do clube, o que realmente aconteceu.

A pedido de Saul Klein, cuja empresa investe no São Caetano, contratou o técnico Marcelo Vilar, que havia acabado de ser campeão da Copa Paulista de 2019 pelo Azulão do Grande ABC. E com ele vieram vários jogadores. Sem ser consultado em nada e relegado à segundo plano, o gerente de futebol Roque Júnior pediu demissão ao perceber a bagunça.



Porém, de maneira nada profissional, durante a pré-temporada para o Campeonato Paulista, decidiram que o trabalho de Marcelo Vilar era fraco. E os seus métodos antiquados! Incrível! E o demitiram antes mesmo da estreia.

Quem acabou contratado para comandar a Ferroviária no Paulistão foi Sérgio Soares. E, mesmo com reformulação do elenco, a equipe estava seis jogos invicta e, pela primeira vez em sua história, se classificou para a terceira fase da Copa do Brasil. Sinal que o trabalho finalmente estava no caminho certo? Ledo engano!

Por incrível que possa parecer, a Ferroviária, estruturada, com as finanças em dias e parceiro com muito dinheiro no bolso, tomou mais uma atitude precipitada e intempestiva durante a paralisação do Paulistão por causa do coronavírus.




Na sexta-feira (27/3), a diretoria da Ferroviária demitiu o técnico Sérgio Soares e o seu auxiliar Denys. Isso mesmo! Faltando apenas duas rodadas para encerrar o Paulistão e o jogo da volta da terceira fase da Copa do Brasil (na ida empatou sem gols com o América-MG, em casa), e com a Série D do Brasileiro para disputar no segundo semestre, a Locomotiva descarrilou.

Em comunicado no site oficial, a Ferroviária anunciou sem maiores detalhes: ``Em função do planejamento desportivo e financeiro do clube para o segundo semestre, a Ferroviária Futebol S/A comunica que realizou o desligamento de Sérgio Soares e do auxiliar Denys Facincani´´

 Já o técnico Sérgio Soares, que foi pego de surpresa durante a paralisação do Paulistão, lamentou a decisão da diretoria em suas mídias sociais, que alegou problemas financeiros justamente no momento que ganhou um gestor.



Foto: Divulgação / Ferroviária

sexta-feira, 27 de março de 2020

Tony, referência na Ferroviária, conta a sua história no mundo da bola


Antonio Moura de Carvalho, ou simplesmente Tony, é o caçula de quatro irmãos. Nasceu na cidade de São Paulo, no dia 29 de maio de 1986. Lionaldo, seu irmão mais velho, era meio campista no time de aspirantes do Palmeiras. Foi a inspiração para Tony começar no futebol.

``Desde cedo fui meio campista por conta do meu irmão´´, conta Tony.

Com nove anos, Tony iniciou nas escolinhas do São Paulo. Lá, conheceu Ailton Silva, seu primeiro treinador.

``Foi um cara que me incentivava muito, me cobrava muito. Dizia que eu tinha condições de me tornar profissional´´, lembra.


Com apenas 13 anos, Tony pegou um ônibus e foi para Anápolis, interior de Goiás, jogar na base do Anápolis FC.

``Aquelas histórias de uma pessoa falou com a outra que falou com a outra, aí eu me enfiei dentro do ônibus e fui. Lá, eu morava no alojamento do clube, éramos seis ou sete num quarto com quatro beliches´´, recorda.

Chegou a disputar o campeonato goiano, mas retornou a São Paulo em menos de dois anos. Motivo: aspecto físico.

``Eles falavam que eu era muito pequeno e magro´´, relembra.



Quando retornou para São Paulo, foi para a cidade de Ourinhos realizar treinamento especial de suplementação. Ganhou força e, com 15 anos, voltou para o estado goiano, desta vez para jogar no Goiás. Disputou vários campeonatos, Taça São Paulo de Futebol Júnior, ganhou títulos. Quando ia para o time principal, Tony viajou novamente. Foi quando assinou seu primeiro contrato profissional.

``Teve um treinador, o Negreiros, que foi para o Roma Apucarana, no interior do Paraná. Fui convidado para ir, e aceitei. Assinei o contrato profissional e disputei o campeonato paranaense´´, explica.

Campeonato que ficou marcado para Tony. Num chute de fora da área contra o Londrina, marcou seu primeiro gol como profissional. O Roma fez boa campanha, e Tony foi destaque: terminou o campeonato como vice artilheiro, com sete gols, e foi eleito a revelação paranaense, com 20 anos. As atuações chamaram a atenção de empresários, e Tony foi para Portugal, jogar no time B do Porto.


Ficou seis meses lá, depois retornou ao Brasil, para o Coritiba. Teve passagem ainda pelo Ituano antes de assinar longo contrato com o Boavista, no Rio de Janeiro. Em 2009, eleito o segundo melhor meio campista do carioca, Tony foi emprestado para o Botafogo, onde disputou a elite do Brasileiro. Em 2011, o Boavista chegou na final da Taça Guanabara. Na semifinal, contra o Fluminense, Tony marcou um dos gols no empate em 2 a 2. Na final, derrota para o Flamengo.

``Perdemos a final no Engenhão, com gol de falta do Ronaldinho Gaúcho´´, lamenta.


Entre idas e vindas para o Boavista, Tony jogou pelo América de Natal, Ceará, Duque de Caxias e Ponte Preta, onde ajudou a classificar o time para a Sul-Americana de 2013, quando chegaria na decisão, mas passou por um dos momentos mais difíceis da carreira.

``Fraturei o rosto igual ao Rayan (que se lesionou em 2020 atuando pela Ferroviária) e fiquei um tempo parado´´, explica.

Quando retornou, disputou mais um carioca pelo Boavista e um Brasileiro da Série B pelo ABC. 
Em 2014, o meio campista foi parar na Ásia, atuar na liga iraniana de futebol. Mas não foi uma decisão fácil. Tony já era casado com Fernanda e, em outubro de 2013, nasceram suas filhas: as gêmeas Maria e Antonia.

``Se fosse menino, seria Antonio. Se fosse menina, seria Maria Antonia. Como nasceram gêmeas, dividimos os nomes (risos)´´, justifica.

Mas elas nasceram prematuras e ficaram um tempo na UTI.

``Quando fui para o Irã, elas tinham pouco mais de dois meses. A Fernanda achou melhor não ir comigo, mas me apoiou para seguir em frente´´, afirma.


No Irã, Tony atuou pelo Esteghlal Football Club, de Teerã, um dos principais e mais tradicionais clubes do país. Ele era o único brasileiro do time.

``Não tinha intérprete. No Brasil, eu tinha feito aulas de inglês, lá foi no ‘embromation’ (risos)´´, gargalha.

Ficou seis meses por lá, e disputou o Campeonato Iraniano, a Copa do Irã e a Liga dos Campeões da Ásia.


Quando voltou ao Brasil em 2014, ficou uns meses em casa por causa da janela de transferência. Foi quando surgiu convite inusitado para Tony: ser comentarista sobre a seleção do Irã durante a Copa do Mundo do Brasil.

``Fui ser comentarista na Fox Sports. Me ligaram perguntando se eu não aceitaria comentar sobre o Irã, porque o time que eu atuava era a base da seleção iraniana. Tinha uns cinco titulares da Seleção que eram do Esteghlal´´, ressalta.


Em 2015, Tony quase retornou para o Irã.

``Eu estava para retornar para o Irã, o clube queria que eu voltasse. Mas tinha crianças pequenas, e minha esposa não queria ir para lá, aí acertei para jogar no XV de Piracicaba´´, justifica.

Em Piracicaba, conheceu Roque Júnior, na época técnico do time do interior. Essa ligação seria fundamental para, mais tarde, Tony vir para a Ferroviária. No Paulistão daquele ano, o XV chegou até as quartas de final, quando foi eliminado pelo Santos.


Ainda em 2015, Tony foi para o América Mineiro. Titular, ajudou o técnico Givanildo de Oliveira a conquistar o acesso para a Série A do Brasileiro. No ano seguinte, também conquistou o título mineiro, um marco para o Coelho.

``Fomos campeões mineiro depois de 17 anos. Eliminamos o Cruzeiro na semi e derrotamos o Atlético na final´´, festeja.


Depois, atuou por CRB, Ituano e Juventude. No Juventude, o time foi rebaixado para a série C, e Tony pensou em desistir da carreira.

``Sou um cara muito competitivo, e esse descenso foi muito difícil. Tinha 31 anos. Mas o que me tirou essa ideia de me aposentar foi a Ferroviária´´, lembra.


Roque Júnior, então diretor de futebol da Ferroviária, ligou para Tony vir para a Ferroviária. Ele se mudou com a família para Araraquara.

``Quando cheguei e vi a estrutura, como eram as pessoas, sem vaidade, criei ânimo para continuar jogando. E tinha treinador diferente, o Vinicius Munhoz, cara totalmente diferente dos outros. Aí eu pensei: pô, eu me encontrei´´, elogia.


Com a camisa da Ferroviária, Tony ajudou a Locomotiva na melhor campanha da equipe após o retorno à elite. No Paulistão de 2019, foi um dos artilheiros do time, com dois gols.

``Para mim foi mágico, porque o que eu vivi aqui na Ferroviária eu vivi poucas vezes no futebol. Tive alguns bons momentos de título, acesso, liga dos campeões da Ásia. Mas o que a gente viveu aqui ano passado (2019) foi muito diferente, porque o grupo era muito bom, o time era bom, a torcida abraçou nossa ideia´´, fala.


A Ferroviária foi eliminada nas quartas de final após dois empates contra o Corinthians. Na decisão por pênaltis, no Itaquerão, ele errou a cobrança.

``Fiquei muito chateado, porque eu vinha bem no campeonato, criei identidade legal com o clube e a cidade. E me senti responsável pela eliminação. Foi chateação muito grande, responsabilidade que eu não poderia deixar de assumir. Mas todos me apoiaram, jogadores e família´´, relembra. 


Depois do Paulistão, foi emprestado para o Figueirense. No time catarinense, apesar de lutar contra o rebaixamento, Tony conheceu o técnico Hemerson Maria.

``Estávamos numa situação difícil no Figueirense. Então o Hemerson se sacrificou por nós, e ainda ajudou alguns jogadores que estavam sem receber. Foi um cara que me surpreendeu muito com as atitudes de bem que ele teve´´, enaltece.


Agora, retornou à Ferroviária. Em 2020, antes da suspensão das competições por causa da pandemia de coronavírus, a Locomotiva brigava por vaga nas quartas de final do Paulistão novamente e já fez história ao avançar para a terceira fase da Copa do Brasil pela primeira vez. Quando a temporada retornar, Tony já tem claro seu objetivo, caso permaneça na Ferroviária: o acesso no Brasileiro.

``Se eu permanecer no clube, tenho bem claro em minha mente o acesso para a Série C. O time e a cidade merecem essa alegria, e vou dar meu máximo para conquistar´´, promete.





Texto: Tiago Pavini/Ferroviária SA
Fotos: Tiago Pavini e Jonatan Dutra/Ferroviária SA

Pintado acerta com Juventude, mas fica no Água Santa até término do Paulistão


O Juventude anunciou nesta sexta-feira (27/3) que o técnico Luís Carlos de Oliveira Preto, o popular Pintado, é o novo comandante da equipe de Caxias do Sul para a Série B do Campeonato Brasileiro. O técnico, que está trabalhando no Água Santa, da cidade de Diadema, no Campeonato Paulista, seguirá por lá até o término da competição estadual.

A apresentação oficial de Pintado será realizada assim que o clube retomar as atividades normais diante de cenário mais positivo no que diz respeito ao combate ao coronavírus.


Aos 54 anos, Pintado é um nome conhecido no cenário nacional. Com perfil sanguíneo e motivador, é responsável por montar equipes extremamente competitivas e vibrantes. Terá pela frente, agora, o desafio de comandar sua primeira equipe no Rio Grande do Sul. Detentor de currículo com boas passagens em diversos clubes do Brasil, o treinador trará consigo a experiência de quase 20 anos na função.

``Pesquisamos muito, conversamos com muita gente e chegamos ao nome do Pintado. Desde o primeiro contato, ficou claro que ele estava disposto a se adequar à realidade financeira do Juventude em virtude de algo maior: a vontade de vir, brigar por coisas grandes e ser vencedor dentro do clube. É um profissional que conhece a história do Juventude, a força da camisa, torcida, nossa estrutura e chega para buscar os objetivos para o restante da temporada´´, destaca o vice-presidente de futebol Osvaldo Pioner.


A carreira

Ex-jogador, começou no Bragantino como zagueiro e, ao longo da carreira, consolidou-se como volante. Foi assim que destacou-se no São Paulo, onde foi peça importante na conquista do bicampeonato da Libertadores (1992 e 1993) e do Mundial Interclubes (1992). Depois, defendeu clubes como Cruz Azul (MEX), Santos (SP), América (MG), Atlético (MG), Cerezo Osaka (JAP) e Portuguesa (SP). Em 2002, encerrou sua carreira como atleta e passou a dedicar seus estudos à função de treinador.

Iniciou a trajetória fora das quatro linhas na Inter de Limeira (SP) e logo assumiu o América (MG), onde permaneceu por três temporadas. Daí em diante, rodou o Brasil e treinou equipes como Paraná (PR), Náutico (PE), São Caetano (SP), Ituano (SP), Ponte Preta (SP), Mirassol (SP), León (MEX), Santo André (SP), Linense (SP), Guaratinguetá (SP), CRB (AL), América (RN), Guarani (SP) e Água Santa (SP). Entre 2013 e 2015, foi auxiliar técnico no Cruz Azul (MEX), e entre 2016 e 2017, também exerceu a função no São Paulo, onde teve a oportunidade de assumir o time principal em algumas oportunidades.

Em 2019, Pintado dirigiu o Figueirense, assumindo o clube na lanterna da Série B. Após nove jogos e nenhuma derrota, livrou a equipe catarinense do rebaixamento, algo que parecia impossível até a sua chegada.

O novo comandante do Verdão também indicará, nos próximos dias, seu auxiliar técnico. Já a diretoria alviverde deverá anunciar, nas próximas semanas, o novo preparador físico.





Fonte: assessoria de imprensa do Juventude
Foto: Divulgação / Água Santa

Capitão do Botafogo-SP pede cuidados redobrados e segue cartilha para não perder a forma


Capitão do elenco botafoguense na atual temporada, o goleiro Darley demonstrou sua preocupação por conta da pandemia de coronavírus no Brasil. Ele afirmou também que procura seguir no dia a dia as recomendações da OMS (Organização Mundial da Saúde) e das autoridades.


``Estamos tendo cuidado redobrado neste momento. Saio de casa apenas para buscar o essencial. Tenho conversado muito com a minha esposa, com nossos pais, familiares e orientado bastante os nossos filhos´´, disse Darley, que respondeu por Skype perguntas enviadas pelos profissionais de mídia para o departamento de comunicação do Pantera.

O goleiro do Tricolor também comentou sobre a rotina de treinos em casa. Ele segue uma cartilha de atividades elaborada pelo departamento profissional do clube.

``O Botafogo teve sempre essa preocupação com o atleta. Foi passada a cartilha com treinos de força, aeróbico e estamos procurando seguir. Temos que estar bem para quando voltar o campeonato´´, afirmou.


``O goleiro tem dificuldade maior porque necessita de ritmo de jogo e precisa treinar com bola, mas está difícil porque as áreas externas do condomínio estão fechadas por conta da pandemia. Tenho conversado muito com os preparadores Kiko Oliveira e Danilo Augusto. Estamos fazendo o treino o mais correto possível para voltar em boa condição´´, emendou.





Fonte e foto: assessoria de imprensa do Botafogo

Após temporada adiada por conta do coronavírus, Tiago Real, ex-Ponte Preta, relata situação no Bahrein


Localizada na região do Golfo Pérsico, ao leste da Arábia Saudita e a noroeste do Catar, Bahrein é um arquipélago de trinta e cinco ilhas. Com uma área equivalente à metade da cidade de São Paulo, tem população de apenas 1,5 milhão de habitantes.


É lá que o brasileiro Tiago Real vive. Natural de Curitiba, Paraná, o experiente meia de 31 anos acumula passagens por Coritiba, Joinville, Palmeiras, Náutico, Goiás, Bahia, Vitória e Ponte Preta. Hoje, vivendo sua primeira experiência fora do Brasil, defende o Al-Muharraq, do Bahrein.

O jogador encerrou, na última semana, a primeira temporada no país. Os números são extremamente positivos. Em 21 jogos foram 15 vitórias, três empates e outras três derrotas, aproveitamento de 76,19%. Além disso, marcou oito gols e deu sete assistências. A equipe do brasileiro é forte candidata ao titulo do campeonato nacional e da copa.

No entanto, assim como o restante do mundo, por lá, as competições foram afetadas por conta do novo coronavírus.

``Nós já vínhamos jogando com portões fechados e, como já estávamos mais para o fim da temporada, foi decidido por adiar os campeonatos. Todos os atletas foram liberados. Com isso, os jogos que faltavam ficarão para o mês de julho e, na sequência, em agosto, já começaremos a temporada 2020-2021´´, revelou o atleta, que está próximo de completar 400 jogos como profissional.


Sobre o coronavírus, a situação no país é relativamente segura, é o que garante o meia.

``Aqui começou há um mês, no final de fevereiro. Por precaução, o Rei decretou o fechamento das escolas e orientou a população sobre os cuidados com o vírus. Na semana passada foi quando ficou mais séria a situação, por conta da morte de um casal. A partir desse momento, o Rei decidiu tomar medidas mais drásticas como o fechamento de vários estabelecimentos comerciais e a suspensão dos campeonatos esportivos. Pelo o que nos passam, o vírus está bem controlado, são pouco mais de 250 casos no país. O trabalho está sendo bem feito e o cuidado é bem grande. Ainda mais que estamos em uma ilha, pode ser muito perigoso se a situação sair do controle´´, concluiu.




Foto: Divulgação/Al-Muharraq - Fonte: AV

quinta-feira, 26 de março de 2020

Na Turquia, zagueiro brasileiro Flávio Ramos comenta paralisação e situação no país


A Turquia reagiu um pouco diferente em relação aos outros países. Por lá, o campeonato seguiu com portões fechados até a última quinta-feira (19/3), quando a federação, após reunião, decidiu paralisar as competições esportivas.


O brasileiro Flávio Ramos, zagueiro que atua no Gençlerbirliği, conta como vem sendo a situação do novo coronavírus no país.

``Aqui, diferente dos outros países, a situação é mais tranquila. Acho que até por isso decidiram manter um pouco mais os jogos. Mas, agora, a decisão foi certa. É melhor paralisar do que correr o risco de ter grandes problemas depois. Antes mesmo do campeonato ser suspenso, o comércio, escolas, restaurantes e vários estabelecimentos já estavam fechados. A população não estava saindo de casa, todos respeitando as orientações”, revelou o defensor que atuou no Náutico e Paysandu.


Faltando oito rodadas para terminar o campeonato, por enquanto os jogos não tem data definida para retornar. Mas, nas próximas semanas, nova reunião com a federação deve definir os rumos das competições.

``Agora, independente de qualquer coisa, o importante é todos se cuidarem. A gente está vendo o mundo inteiro sofrendo com esse vírus. As vidas das pessoas valem mais do que qualquer outra coisa. Depois que tudo estiver mais calmo, a gente pensa nessas questões de jogos e campeonato´´, finalizou.





Foto:  Divulgação / Gençlerbirligi - Fonte: AV

São Caetano já aproveitou 11 garotos da base na temporada de 2020


O São Caetano vem se transformando em um dos clubes do futebol brasileiro que mais aproveita os garotos das categorias de base no profissional. O maior exemplo está acontecendo na temporada de 2020, onde o Azulão está disputando a Série A2 (Segunda Divisão) do Campeonato Brasileiro.

Enquanto na temporada de 2019, nos 12 jogos iniciais, apenas dois atletas da base tiveram oportunidade no time principal, agora em 2020 já colocou em campo 11 jogadores das categorias inferiores.

``O futebol não tem idade. Eu gosto muito de trabalhar com jovens. Trabalhei durante dois anos e meio na base da Seleção Brasileiro, conheço bastante o atleta nessa faixa etária. Sei que, por exemplo, em alguns momentos, a parte psicológica faz a diferença negativa para eles nessa transição para o profissional´´, explicou o técnico Gallo, que vem comandando a garotada.

Até a paralisação da Série A2 do Paulista, Ronaldo foi o prata da casa mais aproveitado pelo Azulão, com 12 jogos disputados. Na sequência aparecem Cuadrado e Índio, ambos com oito atuações.


Mesmo com todos os benefícios proporcionados pela utilização desses jovens, cuidados também são necessários nesta transição ao profissional. Com vasta experiência, Gallo analisou a atenção que cada atleta necessita neste momento.

``Precisamos ter calma. Colocar o atleta e em outras tirar ele de certos jogos, como fizemos com o Cuadrado. Justamente para poupá-lo, pois está em formação física ainda´´, exemplificou o treinador sobre o jogador de 17 anos.


Confira o aproveitamento dos pratas da casa em 2020:

12 jogos- Ronaldo

8 jogos-Índio e Cuadrado

5 jogos - Marlon

3 jogos - Markson

2 jogos - Marcus Vinicius e Rafael Menezes

1 jogo- Douglas, Lucas, André e Gabriel Rato

PARALISAÇÃO

Seguindo orientações da Federação Paulista de Futebol, o time profissional do Azulão teve as suas atividades suspensas por tempo indeterminado. Diante deste período sem jogos oficiais, o elenco foi instruído em seguir rotina de cuidados e trabalhos específicos em casa até a retomada das competições.

Em 12 jogos realizados no Estadual, o São Caetano ocupa a sexta colocação na classificação geral, com 18 pontos.




Foto: Fabrício Cortinove / AD São Caetano

quarta-feira, 25 de março de 2020

Elenco da Inter de Limeira mantém treinamentos em casa


Com a suspensão do Campeonato Paulista devido à pandemia do novo coronavírus, os atletas e comissão técnica da Internacional de Limeira foram dispensados das atividades presenciais e, desde então, os trabalhos estão sendo realizados em casa. Os jogadores estão seguindo as recomendações para que, assim que possível, retomem a rotina de treinamento para as duas últimas rodadas da primeira fase.


Por hora, a comissão técnica elaborou programa de treinamento semanal de baixa intensidade aos atletas, com o intuito de não prejudicar a imunidade deles. As atividades consistem em manter o corpo ativo.

A cada semana os exercícios serão alterados. Além disso, a instrução geral a todos é em relação às medidas se prevenção a covid-19.

``Deixamos os jogadores à vontade para realizar atividades recomendadas, mas frisamos a importância de permanecerem em quarentena, além de garantirem boa alimentação, hidratação e sono. Afinal, é pausa, não férias´´, disse o preparador físico Luiz Fernando.



Quem também está a todo vapor é Elano Blumer. Em casa, o técnico está estudando os jogos disputados, além de avaliar pontos importantes à equipe.

``O futebol não para. Mesmo em home office o trabalho é intenso. É hora de parar e pensar´´, ressaltou.


Os jogadores e comissão técnica mantém contato constante em grupo no whatsapp.





Fonte e foto: assessoria de imprensa da Inter de Limeira

terça-feira, 24 de março de 2020

Celsinho, lateral do Novorizontino, analisa a pausa no Paulistão


O lateral direito Celsinho, do Novorizontino, elogiou a pausa no Campeonato Paulista por causa do coronavírus. Para ele, a atitude vai proteger todos que fazem parte do meio esportivo: dirigentes, jogadores e torcedores e servir de incentivo para toda a população ficar em casa.


``Foi atitude correta por conta do avanço da doença em todo o Brasil. Temos que ter muita cautela neste momento para que a doença não se alastre ainda mais. É um momento difícil que o mundo todo está vivendo. Todo cuidado é pouco agora”, disse o jogador.

Para o atleta, o Tigrão tem feito grande Paulistão, lutando pela classificação às quartas de final. E por isso o elenco está se cuidando e treinando em casa.

``Estamos fazendo grande Campeonato Paulista e isso é consequência do bom trabalho que realizado desde a pré-temporada. O grupo está de parabéns pela luta e entrega durante todo o campeonato´´, afirmou.

Capitão do XV de Piracicaba, Diego Jussani usa criatividade para treinar em casa


Durante o recesso do futebol mundial em razão da pandemia do coronavírus, e seguindo as orientações das autoridades para evitar sair de casa, os atletas têm usado a criatividade para manter um mínimo de condicionamento físico. O exemplo é o zagueiro Diego Jussani.

O capitão do XV de Piracicaba treina todos os dias em sua residência, na cidade de Americana, no interior paulista, e utiliza-se de recursos nada usuais, erguendo garrafão de água mineral e até a filha de sete anos para substituir aparelhos de musculação.

``O futebol está parado, mas nós não podemos parar. Mesmo em casa, com orientação e usando criatividade, venho realizando atividades físicas para não perder o condicionamento. Como não tenho academia em casa, tenho que usar o que estiver à mão. Esse treino com a Lara, ao mesmo tempo em que faço meu trabalho, acaba sendo maneira de brincar com ela e distraí-la durante esse período sem aulas´´, declarou.


FUTURO DA SÉRIE A2


Quando o Campeonato Paulista da Série A2 (Segunda Divisão) foi paralisado, no último dia 15, após 12 rodadas, o XV de Piracicaba ocupava o quinto lugar, com 19 pontos, três atrás do líder São Bernardo.

``Neste momento a prioridade é a saúde pública, depois pensaremos no futebol. Não sabemos o que acontecerá, se o campeonato terá continuidade, mas tenho fé que as coisas serão normalizadas em breve e estarei preparado para quando voltar a vestir a camisa do XV. O sonho do retorno à elite estadual continua´´, disse o capitão do Nhô Quim.




Foto: Arquivo pessoal – Diego Jussani / Tática Assessoria  

Preparador físico do São Bernardo destaca importância da prevenção e treinamentos em casa


As atividades no São Bernardo permanecem paralisadas. Todos os atletas receberam uma planilha de treinamento do clube para poder cumprir em casa durante a paralisação no Campeonato Paulista da Série A2 (Segunda Divisão).

Bruno Araújo, preparador físico da equipe, vem orientando os atletas por meio de aplicativos com o objetivo de buscar manter o mínimo do condicionamento físico do elenco.

``É período complicado. Temos que pensar na saúde de todos. Tanto atletas quanto comissão técnica, familiares e tudo o que envolve o nosso universo. Precisamos cumprir as normas para prevenir a proliferação desse vírus, que vem assombrando o Brasil e o mundo. Estamos reforçando isso com os atletas diariamente´´, declarou Araújo.

O elenco do Bernô, líder da Série A2 do Paulista, já está há uma semana treinando em casa e ainda não tem previsão de quando as atividades voltarão ao normal.

``Estamos monitorando a paralisação do campeonato e passamos  planilha para os atletas treinarem em casa. Inclusive o departamento médico também nos passou todas as orientações. Não tem outro jeito. Temos que nos adaptar a esse cenário´´, afirmou o preparador físico.

Os atletas estão cumprindo os protocolos de treinamentos em casa, mas Bruno sabe que a perda de condicionamento físico será inevitável. Para ele, não há como determinar como será a preparação da equipe, já que o mais importante agora é a luta contra o coronavírus. 

``De sete a 10 dias o atleta de alto rendimento tem perda considerável de condicionamento físico. E para ter essa recuperação vai depender do tempo que ficaremos sem competição e sem poder treinar de forma mais adequada. Fica difícil estipular tempo que iremos precisar para poder recuperar o condicionamento dos atletas. Temos que aguardar as definições e torcer para que tudo isso acabe o quanto antes, pensando principalmente na população em geral´´, avaliou Bruno Araújo.

O preparador físico alertou que, acima de tudo, o mais importante agora é que todos sigam as orientações dos órgãos competentes.

``Pedimos para que todos tenham paciência, permaneçam em casa. Evitem locais com aglomeração, com preferência para treinar em casa e seguir orientações de higiene que todos sabem. Trabalhamos com o futebol profissional, mas acima de tudo temos que pensar na saúde das pessoas. É importante seguir o que os órgãos competentes estão passando para evitar o pior´´, finalizou.


segunda-feira, 23 de março de 2020

No líder Santo André, Nando Carandina analisa a paralisação do Paulistão


Apesar de alguns maus resultados nos últimos jogos, o Santo Andre segue na liderança do Campeonato Paulista, embora agora ameaçado por Palmeiras e São Paulo. Mas, por precaução pela pandemia do coronavírus, a competição foi paralisada quando faltavam apenas duas rodadas para o término da primeira fase.

``Foi uma atitude acertada. A decisão evita que os torcedores fiquem expostos e protege todo mundo no futebol. O mundo está em alerta por causa dessa doença. O Estado de São Paulo, por exemplo, está com muitos casos do vírus e isso deixa todos preocupados´´, disse o volante e capitão Nando Carandina, ex-Paysandu, Red Bull e Novorizontino.


O elenco do Santo André, de maneira individual e dentro de casa, segue seguindo os treinamentos orientados pela comissão técnica. E torce para que a situação se normalize o quanto antes.


``Estamos na torcida para que tudo se normalize nas próximas semanas e que os eventos esportivos retornem´´, afirmou Nando Carandina.



Foto: Divulgação / Santo André


Roger Bernardo intensifica tratamento na quarentena para voltar recuperado à Inter de Limeira


Com a paralisação do futebol devido a pandemia do coronavírus (COVID-19), clubes e atletas tentam de todas as formas manter ritmo de atividades para que a condição física dos atletas não seja tão afetada. 
Na Inter de Limeira, que liberou os jogadores na última semana, o zagueiro Roger Bernardo aproveita para intensificar o tratamento da lesão sofrida contra o Novorizontino, na oitava rodada do Paulistão.

``Obviamente que ninguém está satisfeito com essa situação, porém estamos passando por momento atípico e isso exige paciência e compreensão. Venho realizando os protocolos de tratamento que o departamento médico me passou. O objetivo é me reapresentar em condições de iniciar os treinamentos com os demais atletas´´, revelou.

Ocupando a terceira colocação no grupo C com 11 pontos, a Inter de Limeira terá mais dois jogos para buscar a classificação à próxima fase.

``Oscilamos na competição e isso fez nos distanciarmos do Mirassol, vice-líder do grupo com 16 pontos. Temos jogos contra Oeste e Ferroviária para buscarmos duas vitórias e, com combinação de resultados, avançarmos à próxima fase´´, analisou o defensor.



Com passagens por grandes clubes e período de seis temporadas no futebol alemão, Roger Bernardo vem sendo um dos destaques da Inter.

``Acredito que consegui dar minha parcela de contribuição ao grupo. Temos elenco com mescla interessante e sob o comando do Elano, que é grande comandante. Seguimos fortes, torcendo para que essa situação seja controlada o mais rápido possível e que a gente possa voltar à vida normal´´, finalizou o jogador.



Foto: AV Assessoria

Leandro Amaro, capitão do São Bernardo, fala do momento atual e do futuro da Série A2


Zagueiro e capitão do São Bernardo, líder da Série A2 (Segunda Divisão) do Campeonato Paulista, o zagueiro Leandro Amaro falou sobre a paralisação da competição, os cuidados com a saúde, a preocupação com as pessoas e a expectativa em cima da volta ao trabalho.


O elenco do Tigre do ABC está sem treinar há uma semana. Os atletas receberam orientações da preparação física do clube para ficarem em casa, buscarem manter o condicionamento físico e evitarem locais com aglomeração, além da higiene pessoal constante.

``Estamos muito preocupados com tudo o que está acontecendo, não só aqui no Brasil, como no mundo todo. Toda essa pandemia nos deixa em alerta. Temos que nos cuidar, cuidar dos nossos familiares e torcer para tudo isso seja resolvido o quanto antes´´, analisou o zagueiro.

Leandro Amaro declarou que concordou com a paralisação da competição para evitar algo que poderia ser ainda mais grave.

``Quando recebemos o comunicado que o campeonato seria paralisado, eu concordei na mesma hora. Nesse momento temos que pensar em tudo o que envolve não só na nossa a vida de atleta, mas de todas as pessoas. Se o campeonato continuasse, algo ainda pior poderia acontecer´´, avaliou.

Em casa, o zagueiro destacou que está treinando conforme o clube orientou e disse que é necessário seguir focado na competição, mesmo ainda sem saber qual será a definição.

``Estamos na liderança da Série A2. O time estava bem em campo. Agora, mesmo com essa paralisação, temos que seguir focados. Temos que treinar, cuidar da saúde, mas seguir com foco na competição. Não sabemos qual será a decisão. Mas, independente disso, estamos na liderança e temos que estar preparados´´, afirmou.

Mesmo focado para que o Bernô siga o bom momento que estava quando a Série A2 foi paralisada, Leandro Amaro ressaltou a importância do cuidado com a saúde da população.

``Estamos treinando conforme os profissionais do clube nos orientaram. Somos profissionais e vamos seguir o planejamento de atividades em casa. A torcida fica para que esse vírus desapareça. Essa é a maior luta que temos que pensar no momento. Vamos torcer para que diminua essa pandemia e que as pessoas possam voltar a ter a sua vida normal o mais breve possível´´, finalizou.



Foto
: Gabriel Goto

Victor Bolt ressalta importância do isolamento social e segue treinando para ajudar Botafogo-SP


Com passagens pelo futebol chinês nas duas últimas temporadas, o meio-campista Victor Bolt, de 32 anos, demonstra preocupação com a pandemia do coronavírus no Brasil. O jogador do Botafogo, que deixou a Ásia antes da proliferação do vírus, pediu para as pessoas ficarem em casa neste período e se prevenirem e cuidarem da higienização.

``Infelizmente, estamos passando por momento complicado em razão da pandemia do coronavírus. Esperamos que essa situação se resolva rapidamente. O momento agora é de isolamento social´´, disse Bolt, que está sozinho em Ribeirão Preto. A esposa e a filha estão no Rio.

Neste período, Bolt contou que procura ficar em casa assistindo televisão e jogando vídeo-game, além de realizar os treinamentos orientados pelo departamento físico do Botafogo.

``É difícil manter a forma dentro de casa, mas estou procurando alternativas para conseguir fazer atividades. Estou seguindo a cartilha que foi entregue pelo clube para manter a forma”, afirmou Bolt.





Fonte e foto: assessoria de imprensa do Botafogo

sexta-feira, 20 de março de 2020

Emerson Santos curte a melhor fase da carreira no São Caetano


Até a paralisação da Série A2 (Segunda Divisão) do Campeonato Paulista, na 12ª rodada, o início de temporada de Emerson Santos está marcado na carreira do jogador. Afinal, ele tem nesses primeiros meses do ano o seu melhor desempenho atuando no meio-campo.

Em 2020, Emerson Santos soma quatro gols marcados em 11 partidas, contra três anotados em 25 apresentações em 2019. Só pelos números, ele destacou o bom momento  com a camisa do Azulão.

``Estou muito feliz em marcar gols. Ajudar os companheiros e a equipe. Essa é minha família. É preciso exaltar o trabalho do treinador de de toda comissão técnica. Nós compramos a ideia e estamos oferecendo o nosso melhor´´, afirmou o jogador, que fez um dos gols na vitória (3 a 1) contra a Portuguesa Santista, fora de casa, na 12ª rodada.

Antes de chegar ao São Caetano, os melhores desempenhos de Emerson Santos em começo de ano ocorreram em 2018 e 2019, quando fez dois gols nos mesmos 11 jogos realizados.

PARALISAÇÃO

Seguindo orientações da Federação Paulista de Futebol (FPF), o elenco do São Caetano teve as suas atividades suspensas por tempo indeterminado. E sem jogos e treinos, os jogadores foram instruídos em seguir uma rotina de cuidados e trabalhos específicos em casa.



Foto: Fabrício Cortinove / AD São Caetano

quinta-feira, 19 de março de 2020

CRB contrata argentino Diego Torres, ex-Chapecoense


O argentino Diego Torres está de casa nova. Na última terça-feira (17/3), o meia foi anunciado como reforço do CRB para a sequência da temporada. Contratado pela Chapecoense em 2018 — onde permaneceu até o início deste ano — o jogador irá viver a sua segunda experiência no futebol brasileiro.

Adaptado ao Brasil, Diego Torres comemora o acerto com o CRB.

``Já são quase dois anos no Brasil, então fico muito feliz por permanecer em um país que me acolheu tão bem. Quando fiquei sabendo do interesse do CRB, busquei pesquisar sobre o clube. É equipe de muita tradição e história, com projeto bem interessante. Estou muito contente com este acerto e motivado em fazer o meu melhor para ajudar o time a alcançar os seus objetivos´´, destacou o meia, de 29 anos, que pela Chape atuou em 45 jogos, fez quatro gols e deu quatro assistências.



Devido à pandemia do coronavírus, Diego Torres ainda não sabe quando poderá sair da Argentina rumo à Maceió (AL). Isso, porém, não impede o jogador de seguir treinando em seu país natal, como tem feito desde que deixou a Chapecoense.

``Estou aqui na Argentina há algumas semanas e sigo treinando normalmente. Tenho feito alguns trabalhos em casa e corrido na rua em horários de menor movimentação. Estou motivado e quero chegar no CRB na melhor condição possível´´, concluiu o argentino.





Foto: Reprodução / CRB - Fonte: AV