``Quero o título da Copa Paulista´´, diz o auxiliar-técnico do Galo.
Engana-se quem acredita que apenas o treinador de uma equipe de futebol seja o responsável por montar o time, assessorá-lo no esquema de jogo ou então nas conversas com os jogadores à beira do gramado. Muito desse trabalho também é realizado pelo auxiliar técnico, que tem a função de enxergar o que o treinador não pode ver. É assim que Beto Cavalcante define o seu trabalho em Jayme Cintra.
Formado nas categorias de base do tricolor, onde chegou em 1996 e jogou no time profissional de 1997 a 2000, além de uma passagem em 2004, Beto Cavalcante rodou o país como jogador de futebol. Passando por Avaí, Ceará, América-RN, ABC-RN, Paysandu, Marília, União São João (Araras), Oeste (Itápolis), Votoraty e uma passagem pelo Monterrey, no futebol mexicano. Beto sempre foi capitão.
``Sempre busquei e sempre tive essa responsabilidade. Então já como jogador eu procurava auxiliar meus companheiros em campo, ajudando o treinador a manter o que ele tinha pedido. Cobrava tanta a parte tática como a parte técnica do pessoal´´, lembra.
O Paulista é o primeiro clube em que Beto trabalha como auxiliar. Ainda no Paulistão, o ex-jogador do Galo acompanhou Giba durante alguns dias, ficou no clube e agora será o auxiliar do técnico Ricardo Narusevícius na Copa Paulista. Animado com a oportunidade, Beto já pensa grande.
``Quero o título. Estamos no início do trabalho, montando uma equipe que vem me agradando muito em vários aspectos. Com a sequência do trabalho, vamos acertando alguns pontos ali, outros aqui, mas acredito muito nessa equipe. Já fizemos jogos-treinos complicados e saímos bem de campo. Todo o início de carreira tem uma expectativa diferente, estou com os pés no chão. Me preparei para isso desde que me aposentei dos gramados. Mas iniciar a carreira e conquistar um título pelo Paulista seria um sonho´´. afirma.
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