A união faz a força. Por isso mesmo, o auxiliar técnico Sandro Forner - que comandou do banco d Ponte Preta na vitória por 3 a 1 diante do rival Guarani, no dérbi de quarta-feira (5/5) – fez questão de valorizar a força do grupo ao analisar o 199º clássico de Campinas. Em sua opinião, o bom desempenho é fruto do empenho de jogadores, diretoria, comissão técnica e, claro, do técnico Fábio Moreno e do trabalho desde o início do ano.
``A preparação vem desde o começo do ano, o Fábio colocou as ideias, o trabalho de variação tática, por exemplo, precisa de tempo para ser assimilado. Lógico que em alguns jogos as coisas não acontecem, mas fomos felizes o dérbi dentro do que queríamos e destaco os jogadores neste sentido. São eles que executam e fizeram muito bem. Ainda mais vindo de três derrotas, jogar o clássico emocionalmente é muito difícil, e temos que valorizar ainda mais a vitória´´, disse Forner
O auxiliar reitera que a integração entre elenco, comissão e diretoria é fundamental e, questionado sobre a ausência de Moreno no banco, faz questão de expressar que ela foi apenas física, uma vez que as ideias e estratégias que possibilitaram a vitória partem do comandante alvinegro.
``A comissão trabalha em conjunto, sempre seguindo o que determina do treinador, é ele que está ali na frente. Aliás, quero parabenizar o Fábio por mais um bom resultado no dérbi´´, afirma Forner, lembrando que Moreno está invicto nos clássicos, com duas vitórias e um empate.
Análise da partida
Sandro Forner fala um pouco sobre o que viu em campo no Majestoso.
``Fizemos jogo bom, tivemos controle quase total, ainda que em alguns momentos errássemos alguns passes, possibilitando que o Guarani contra-atacasse, que era a proposta deles e sabíamos disso. Mas, no geral, conseguimos controlar bem. No segundo tempo, com a vantagem, mesmo tomando gol surgido em escanteio nosso, conseguimos ampliar rápido e as coisas ficaram melhores ainda´´, lembra.
Sandro Forner explicou que o toque e a posse de bola (a Ponte teve 70%) foram parte importante da estratégia, mesmo sem que a porcentagem maior se traduzisse em mais conclusões. “
``Sabia que se perdesse a bola na primeira saída teria dificuldade porque o adversário consegue recuperar e imprimir velocidade, a maioria dos gols deles sai assim. Por isso, a ideia de trocar passes, por mais que não concluíssemos, para provocar desgaste neles para nos marcarem e não nos deixarem progredir. Isso nos deu posse e controle do jogo´´, avalia.
``Eles tiveram estratégia e precisam saber que tem adversário do outro lado. Não podemos achar que quando ganhamos é porque o outro não foi bem ou não está comprometido. Temos que valorizar o que nós temos de bom: fomos melhores no dérbi, por isso vencemos´´, emenda.
Forner também responde em relação ao fato de Paulo Sérgio ser o não o batedor oficial de pênaltis, uma vez que chamou a responsabilidade na cobrança e deixou o primeiro gol dele, com classe, no fundo das rede.
``O Paulo Sérgio é goleador, foi o segundo artilheiro do Brasil na temporada passada e está aqui por isso. Ele estava querendo fazer gols, mas nunca deixou de treinar pênaltis. O Fabinho sempre deixa duas, três opções e quem estiver se sentindo melhor bate´´, explica.
``É lógico que ganhar clássico, com a importância que tem, nos anima. Mas não vamos parar o trabalho porque ganhamos esse jogo. Temos que ver os erros para corrigir e evitar que aconteçam de novo. Nós, da comissão, sempre analisamos o que acontece nas partidas, sabemos os problemas que temos, onde precisamos melhorar, dar ferramentas aos atletas. Mas nunca faltou, nem vai faltar, luta, treinamento e preparação´´, finaliza o auxiliar.
Fonte e foto: assessoria de imprensa da Ponte