segunda-feira, 27 de setembro de 2010

São Caetano desafia o Náutico, fora de casa, para colar no G-4 da Série B

O São Caetano voltou a vencer fora de casa. A equipe, que havia apenas derrotado o então líder Coritiba, em Joinville, soube atuar com inteligência em Campinas e conquistou os três pontos diante da Ponte Preta (2 a 1) na última sexta-feira. Agora, passada a boa estreia do técnico Toninho Cecílio, o Azulão volta a jogar longe do Grande ABC contra outro candidato ao acesso: o Náutico, nesta terça-feira, às 19h, no estádio dos Aflitos. Com 35 pontos, em oitavo, o time luta para voltar ao caminho do G-4.

- Gostei muito do que vi em Campinas, mas será preciso jogar daquele nível para cima. Menos não vai dar. Aqui no Recife, precisaremos trabalhar muito a capacidade de a equipe em suportar o volume de jogo que o Náutico impõe nos Aflitos - afirmou Toninho, que não poderá contar com o volante Augusto Recife, suspenso pelo terceiro cartão amarelo.

O técnico testou Lucas no setor, já que gostou do sistema usado em Campinas. O zagueiro Anderson Marques, recuperado de uma torção leve no joelho esquerdo, fica à disposição. Já o meia Éverton Ribeiro deixou o último jogo com dores no joelho direito e ficou no Grande ABC realizando fisioterapia: está vetado. Kleber, vice-artilheiro do time com cinco gols (Eduardo tem 11), treinou bem e pode ser a alternativa para o setor.

- Se quisermos brigar pelo acesso à Série A, nosso grupo tem que se preparar para a dor, gostar do difícil, pois será um caminho cheio de obstáculos. Vamos tentar superar cada um deles no seu devido tempo - afirmou Toninho, que comandou o último treino antes do duelo na Ilha do Retiro, estádio do Sport.

Para o atacante Eduardo, que na vitória sobre o Náutico por 5 a 0, no Anacleto Campanella, fez três gols, desta vez o jogo será completamente diferente.

- Não é um placar comum para uma partida entre duas equipes que são candidatas ao acesso. Esperamos um adversário forte e que precisa se recuperar. Temos que jogar com calma e não deixar eles usarem a pressão inicial para definir a partida. Depois, é jogar com sabedoria e agredir - explicou.

O lateral-esquerdo Bruno Recife, um dos jogadores mais regulares da equipe, nasceu na cidade de Surubim-PE e, recentemente, tem atuado apenas com o primeiro nome, numa homenagem a sua terra natal.

- Quando passei o período da Copa em minha cidade, meus amigos e até o prefeito brincaram que não sou nascido no Recife. Mesmo sendo conhecido em toda a carreira como Bruno Recife, preferi tirar o segundo nome. Poderia usar Surubim, mas ficaria confuso. Joguei e gosto do Recife (foi bicampeão estadual pelo Sport), sei da pressão que teremos nos Aflitos, mas acho que estamos maduros para buscar mais um bom resultado fora - contou o jogador, que terá o apoio da família no estádio.

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