Mário Kempes foi o principal nome da seleção argentina, que foi campeã mundial pela primeira vez em 78, na Argentina. Jogando em seu país, o avançado marcou seis gols no Mundial (dois na final contra a Holanda) e se tornou o artilheiro da competição.
Tais atuações encantaram Amaro Gonçalves que, quatro anos mais tarde, batizou o seu filho com o nome do famoso avançado argentino.
- Meu pai gostava muito do Kempes e resolveu fazer essa homenagem. Ele foi um grande jogador e fico orgulhoso por carregar esse nome - disse o Kempes lusitano, ou Éverton Kempes dos Santos Gonçalves, se preferir.
Assim como o homônimo famoso fez na final da Copa do Mundo de 1978, o atacante da Portuguesa marcou dois gols em seu retorno ao time luso, após ser emprestado ao Novo Hamburgo. Se a partida contra o Coritiba não pode ser encarada com uma decisão de Mundial, ao menos teve um sabor especial para o atleta de 27 anos.
- Atacante vive de gols e foi muito bom retornar dessa maneira ao time. Foi uma pena não conseguirmos a vitória, mas temos que levantar a cabeça e nos prepararmos para o próximo jogo - afirmou o jogador, lembrando do empate entre Lusa e Coritiba por 2 a 2, na última terça-feira, no Canindé, pela terceira rodada da Série B do Brasileiro.
Apesar da semelhança no nome, o avançado luso não quer viver a mesma situação que o ídolo argentino passou na Copa do Mundo de 1982, quando não marcou nenhum gol e viu a Argentina ser eliminada precocemente.
- Espero que eu possa marcar mais gols e ajudar a Portuguesa. Não quero ficar apenas com os dois marcados contra o Coritiba. Sabemos da importância do acesso e estamos trabalhando para alcançá-lo - ressaltou.
Já o técnico Oswaldo Alvarez elogiou a velocidade apresentada pela Portuguesa durante o segundo tempo do empate em 2 a 2 com o Coritiba, no Canindé.
Durante a segunda etapa, o treinador luso abriu mão de um dos zagueiros e colocou os atacantes Kempes e Malaquias (que substituiu Luiz Carlos). Passando a jogar no esquema tático 4-4-2, a Lusa explorou os ataques em velocidade e chegou a virar o placar para 2 a 1, sofrendo mais tarde o gol de empate dos paranaenses.
- Tivemos uma boa postura no segundo tempo. A nossa equipe passou a jogar com mais velocidade e isso nos ajudou a virar o placar, mas Infelizmente sofremos o empate - analisou o treinador.
Vadão também analisou o Santo André, próximo adversário da Lusa nesta Série B. O encontro entre as duas equipes, marcado para a próxima terça feira, às 21h50, segue sem local definido, já que o Estádio Bruno José Daniel está interditado.
- Após o Paulistão eles perderam algumas peças importantes, mas continuam sendo um time muito perigoso. Contam com bons jogadores e um técnico que conhece muito bem a equipe que tem em mãos - elogiou.
Pretos Novos Parte I. Rio de Janeiro RJ.
Há 10 horas
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