``Não concordei. Pelo fato de todos saberem, principalmente a presidência e a diretoria, do momento que vive o clube. Em função das várias lesões, em função da sequência de atletas que acabaram estando fora por jogos sequentes. Acabou prejudicando a continuidade do trabalho. Todos sabiam dentro do clube que o retorno desses atletas a equipe voltará a produzir, a evoluir. Quando eu tive a possibilidade de escalar a mesma formação com os principais jogadores, consegui fazer um trabalho e levar o Coritiba a liderança do Brasileiro e a série invicta dentro do início do Brasileiro. Os argumentos que foram colocados em função da pressão, da cobrança, não concordo. Mas dentro do futebol esses momentos são determinantes para se tornar diferente e fazer a diferença´´, analisou o ex-treinador do Coxa.
Marquinhos Santos assumiu o Coritiba há pouco mais de um ano. Sua partida de estreia foi em 8 de setembro do ano passado, na vitória por 3 x 0 contra o Flamengo, no Couto Pereira. A equipe estava ameaçada pelo rebaixamento. Encerrou o campeonato quase na metade da tabela.
Neste ano, Marquinhos santos conquistou o título Paranaense com 72% de aproveitamento. No total foram 71 jogos com 33 vitórias neste período no Coritiba.
``Um trabalho, do meu ponto de vista, positivo. Os objetivos que foram traçados foram alcançados. Quando assumimos o clube estava na 16ª posição, a um ponto do rebaixamento, correndo riscos de voltar a segunda divisão. Naquele momento eu consegui fazer com que o Coritiba saísse do risco de rebaixamento e chegasse a Sul-Americana. Posteriormente, teve conquista do tetracampeonato que era tão almejado pelo clube e a torcida. E o Brasileiro, no qual nós tivemos liderando e dentro de um G-4 por 14 rodadas e série de 10 jogos invictos. E pela primeira vez dentro de torneio Sul-Americano levando o Coritiba a fase internacional. Isso mostra que o trabalho foi bem realizado. Saio de cabeça erguida sabendo que os objetivos foram alcançados´´, finalizou Marquinhos Santos.
Fonte: Fellegger
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