Serrão sonha alto e promete levar o Mogi Mirim ao título do Torneio do Interior

Convidado diretamente pelo presidente Rivaldo para dar continuidade ao trabalho iniciado por Francisco Diá, o técnico José Carlos Serrão assumiu o comando do Mogi Mirim falando grosso e sonhando alto. Depois de uma reunião com o elenco e a comissão técnica, ele comandou treinos desde terça-feira e disse que até já perdeu as contas de quantas vezes comandou o Sapão. Ele acha que será a sua nona passagem pelo clube.

Questionado sobre sua árdua tarefa de tirar o Sapo da zona de rebaixamento para a Série A-2 do Campeonato Paulista, Serrão afirmou que sua meta vai muito além.

- Meu projeto não é para tirar o time do rebaixamento. É para ser o melhor do interior – vislumbrou o novo treinador do Mogi Mirim.

Um ponto favorável para Serrão comandar a reabilitação do Sapo no Paulistão é o fato de ele já conhecer o elenco.

- Só não assisti os jogos contra o Oeste e Portuguesa. Os demais eu assisti. Eu conheço o time – justificou o treinador, afirmando que o entrosamento com o grupo será rápido. “Dois, três dias estamos enturmados.”

No primeiro contato que teve com o elenco, Serrão conta que encontrou um grupo cabisbaixo, desgastado pela sequência de derrotas, mas unido. Agora, para que o time inicie sua reação no Paulistão, Serrão explica que será necessário um amplo trabalho, que deverá começar pela motivação dos atletas.

- O trabalho vai englobar tudo: a parte física, técnica, tática e psicológica. E os jogadores que não tiveram oportunidade vão crescer – informou Serrão.

Pelo fato de já conhecer o elenco, Serrão explica que até já traçou um esboço do time que deverá levar a campo no duelo contra o Paulista, no domingo, em sua estreia no comando do Mogi neste Paulistão. Porém, o treinador assegura que os atletas deverão demonstrar comprometimento e desejo de superação para conquistar uma vaga na equipe.

- Tenho o esboço do time que vou escalar. Agora vou ver dentro das quatro linhas quem está comprometido. Cada um tem que dar um pouco mais. Para jogar comigo tem que ralar. Nome não joga comigo. Tem que se doar – enfatizou Serrão.