quinta-feira, 3 de junho de 2010

Eduardo, atacante do São Caetano, festeja a artilharia da Série B do Brasileiro

No Paulista 2010, Eduardo brigou pela artilharia da competição. O centroavante do São Caetano, mesmo ficando em boa parte da competição no banco de reservas, liderou a disputa no Estadual. Terminou com dez gols – Ricardo Bueno (Oeste) acabou na ponta, com 16. Agora, com a confiança do técnico Sérgio Guedes, o jogador do Azulão é o artilheiro da Série B do Brasileiro, com cinco gols após seis rodadas.

- Sempre busquei meu espaço. O São Caetano tem bons atacantes na minha posição e a cobrança para me manter no time é grande. Além dos gols, tenho que ajudar o time. Agradeço a confiança do Sérgio Guedes, que tem me dado sequência - afirmou o atacante.

Eduardo é o único atacante no esquema tático montado pelo treinador Sérgio Guedes, que conta com três meias: Kleber, Éverton Ribeiro e Fernandes.

- Isso não significa que o time, com um atacante, fica defensivo. Prova disso foi nos últimos dois jogos, em que vencemos a Ponte (3 a 1) e o Náutico (5 a 0). Os meias se aproximam, assim como os alas. Muitos acham que estou sozinho ao me ver cercado por dois, três zagueiros. Mas pude fazer três gols neste último jogo e espero lutar pela artilharia da Série B ao mesmo tempo em que buscamos devolver o São Caetano à elite - completou.

Não é só Eduardo que tem brilhado, balançado as redes. Dos oito gols marcados nas duas últimas partidas, o centroavante fez três, enquanto Artur e Kleber fizeram um gol cada, contra Ponte e Náutico, e já somam três na Série B cada.

- Temos a liberdade de avançar e buscar o gol. Com a marcação bem encaixada na saída de bola, temos forçado o adversário ao erro. E quando estamos com a bola, o Sérgio pede para nos aproximarmos do Eduardo. Tem dado certo. O objetivo é manter este bom nível. Este será o desafio agora - afirmou Artur, que atuou com Kleber no Vitória da Conquista-BA em 2007 e 2008.

AZULÃO PRONTO PARA ENCARAR BRASILIENSE

Invicto há cinco rodadas, o São Caetano espera ver a estreia da Copa do Mundo em alto astral, dentro do grupo dos melhores times da Série B. O Azulão coloca a prova o melhor ataque da competição nesta sexta-feira, às 21h, diante do Brasiliense-DF, em Taguatinga, no estádio Serejão. A partida será a última antes da parada para o Mundial.

- Depois da parada, teremos condições de trabalhar bastante nos treinos. Até agora, os jogadores entenderam que os sete primeiros jogos são uma competição diferente, em que temos que terminar entre os primeiros. O time iniciou na parte de baixo e hoje crescemos. Não vamos mudar a maneira de jogar, mesmo fora de casa. Os três pontos podem nos dar mais confiança e tranquilidade para retomarmos o torneio com força, além de sonhar com um fim de ano feliz, com o acesso - afirmou Sérgio Guedes.

O São Caetano vem de duas vitórias contra candidatos ao acesso: Ponte Preta (3 a 1) e Náutico (5 a 0), que estavam invictos antes de atuarem no Anacleto Campanella. O técnico conseguiu manter a equipe nos três jogos que comandou a equipe – também no empate com o Bragantino (1 a 1), fora de casa. Desta vez, no entanto, será diferente em Taguatinga-DF.

As dúvidas estão no meio-de-campo. O volante Augusto Recife deixou a goleada sobre o Náutico com dores na coxa esquerda, fez exames e foi detectada a ruptura do músculo adutor da coxa esquerda, que levará cerca de 45 dias para recuperação.

Já o meia Fernandes, que também saiu da partida sentindo a coxa direita, passou por exames. O desconforto muscular está sendo tratado com fisioterapia e sua presença será confirmada ou não no dia do jogo.

- O elenco é muito forte e todos estão preparados para entrar e decidir. A Série B é longa e deposito minhas expectativas em todos. Quem está no São Caetano é porque merece e tem condições de manter o ritmo de um time que brigará para subir - completou o treinador.

Lucas e Romário disputam a vaga de Augusto, enquanto Luciano Henrique, Luciano Mandi e Roger ficam na expectativa caso Fernandes seja vetado.

- A união e confiança faz parte do nosso dia-a-dia. Não há titulares no São Caetano. Somos um grupo que disputa a cada dia um espaço. E isto torna a equipe forte - finalizou o meia Éverton Ribeiro.

Nenhum comentário: