O elenco da Ponte Preta treinou na manhã desta segunda-feira (16/2) em Campinas antes de enfrentar o Linense, na quarta-feira de cinzas, na cidade de Lins, pela quinta rodada do Campeonato Paulista.E já viaja para Bauru, antecipando os trabalhos de recuperação física e concentração dos jogadores.
``Fizemos programação um pouco diferente para ter boa recuperação física. Treinamos agora pela manhã, almoçamos e já viajamos, visando descanso maior. Na terça-feira treinamos em Bauru e daí seguimos para Lins´´, explica o gerente de futebol Gustavo Bueno.
O dirigente diz que a decisão de antecipar a viagem foi conjunta com a comissão técnica, objetivando ganhos ao time em busca da classificação as quartas de final.
``Desta forma trabalhamos melhor a recuperação e a alimentação, a equipe estará mais disposta para enfrentar o Linense. Quanto mais tempo conseguimos aproveitar entre os jogos neste caso é melhor, isso foi visível na quinta contra o Marília, em especial no segundo tempo, estávamos fisicamente muito bem em campo´´, lembrou, citando a vitória por 2 a 0.
O preparador físico Lucas Benchimol reforça a tese exposta por Bueno.
``É viagem longa, então a possibilidade de viajar e descansar uma noite a mais já próximo do destino do jogo vai possibilitar ganho significativo no jogo de quarta. Até porque é um dia a mais também com treino, descanso em períodos estipulados, alimentação controlada, com cardápio feito pela nutricionista servido no hotel. O ganho é grande, ainda mais nesta sequência inicial do Paulista, que é mais desgastante com jogos em sequência e viagens´´, acredita.
O preparador explica que, também para possibilitar melhor aproveitamento do time, todos os jogadores são mantidos em condições similares, independentemente de jogarem ou não, justamente para estarem prontos em caso de necessidade.
``Eles têm que estar sempre igualados, para todos poderem corresponder quando forem exigidos. Então a preparação tem que pensar em quem atua sempre, quem está no banco e os não-relacionados´´, ressaltou.
Para isso, o trabalho é diferenciado.
``Quem não é relacionado às vezes tem planejamento de mais longo prazo em relação a quem faz um jogo atrás do outro. Contudo, cada um tem organismo diferente, responde diferente, tem queles que sentem mais a sequência e às vezes a exigência de um mesmo jogo é diferente para um e para outro atleta em posições distintas. Levamos tudo isso em consideração´´, exemplifica.
Benchimol ressalta que, com a análise constante, é possível promover revezamento para que o atleta suporte o máximo tempo possível sem interrupções.
``Isso pode significar tanto descanso a mais para um indivíduo ou um grupo, quanto treino a mais para quem vai para o banco, por exemplo, já que este não tem carga de jogo que o titular tem. Por isso, inclusive, às vezes temos que colocar quem está no banco e os não-relacionados em atividades como jogos-treino´´, finaliza.
Fonte: assessoria de imprensa da Ponte Preta