segunda-feira, 19 de fevereiro de 2018

Júlio César, agora no Red Bull Brasil, reencontra o Corinthians pela primeira vez


Sete jogos, 10 pontos ganhos e a terceira posição no Grupo D do Campeonato Paulista. Se hoje o Red Bull Brasil disputa ponto a ponto uma vaga nas quartas de final, deve boa parte dessa caminhada ao goleiro Júlio César, que começou nas categorias de base do Corinthians, onde foi o titular no profissional, e acabou contratado em novembro passado junto ao Santa Cruz, depois de ótima passagem no futebol pernambucano.

Nesta segunda-feira (19/2), com a camisa do Red Bull Brasil, o goleiro Júlio César reencontra pela primeira vez o Corinthians. A partida será no estádio Moisés Lucarelli, em Campinas, e vale muito para o time do interior seguir firme na luta pela classificação às quartas de final do Paulistão.

De volta ao futebol paulista após quase quatro anos, Júlio César tem fechado o gol do time comandado por Ricardo Catalá. A boa fase no Toro Loko faz o goleiro vislumbrar até salto ainda inédito na história do clube.

``Temos qualidade para sonhar com uma final´´, disse o goleiro, que jogou 15 anos com a camisa do Corinthians, tempo em que se 
tornou o maior recordista de títulos: nove taças.

Confira a entrevista publicada no site oficial do Red Bull Brasil

Como tem sido os primeiros meses de Red Bull Brasil?

Tenho aprendido muito. Estou jogando dentro de sistema que gosto, em que o goleiro participa mais, usa os pés com mais frequência, não fica só assistindo ao jogo. O Red Bull Brasil dá todo o suporte que precisamos. Me sinto em casa, mesmo com apenas três meses de clube.

Sonha com o que nesse Estadual?

Nosso objetivo é conseguir uma vaga na Série D do Campeonato Brasileiro do próximo ano, para ter calendário cheio. Mas, primeiramente, temos que pensar na classificação à próxima fase. Nosso grupo tem qualidade para sonhar com a final, e não falo isso da boca para fora. Apesar da derrota, fizemos jogo de igual para igual com o Palmeiras, no campo deles.

Você é o jogador com mais títulos pelo Corinthians. Como foi deixar o clube em 2014 após 15 anos de serviços prestados?

Tudo tem começo, meio e fim. Já tinha perdido espaço e não vinha sendo relacionado em alguns jogos. A diretoria foi justa comigo. Sou muito grato por tudo o que vivi no Corinthians. E vida que segue.

Esse reencontro de logo mais tem um gosto especial?

Será a primeira vez. Todo jogo é especial, mas esse será ainda mais. Espero fazer grande partida.

Em 2011 você foi titular e uma das peças fundamentais do título brasileiro do Corinthians. Aquele foi o melhor ano de sua carreira?

Meu desempenho no Campeonato Brasileiro foi quase impecável. O time estava muito ajustado. Em 2012 eu vinha bem até o erro contra o Ponte Preta (pelas quartas do Paulista) e ser sacado. O Cássio entrou e não saiu mais.

Agora, mais maduro e de volta ao futebol paulista, acha que pode reviver os melhores dias?

Me sinto muito mais preparado hoje, aos 33 anos. O tempo passa, a cabeça muda e as coisas vão ficando diferentes. Fazendo auto-avaliação, estou bem satisfeito com o meu trabalho no Red Bull Brasil.

Certa vez você admitiu ter 1,86m, estatura considerada baixa para jogador de sua posição. Isso te dificultou em algum momento?

Não. Vários goleiros com essa altura ou até menos fizeram sucesso, como o Casillas, o (Victor) Valdés. Depende muito do posicionamento, da força e da agilidade. A vantagem de ser mais alto é poder jogar mais adiantado.

Entre 2012 e 2014 você administrou uma loja de vestuário esportivo e, há um ano, cuida de uma loja de cosméticos. Pretende seguir empreendendo depois que pendurar as chuteiras?

São oportunidades que surgem, mas não me vejo fora do futebol. Esse ano devo começar a estudar. Não sei ainda o que vou fazer, mas quero trabalhar dentro do campo. Paralelamente dá para seguir tocando os negócios.






Fonte: assessoria de imprensa do Red Bull Brasil

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