O Blog Futebol Caipira já divulgou e noticiou diversos clubes nos últimos 10 anos. Muitos deles foram extintos ou pediram licença na Federação Paulista de Futebol. Confira alguns deles:
O Roma já foi das cidades de Barueri e também de Itapetininga. Chegou a ganhar a Copa São Paulo de Futebol Júnior. Hoje não existe mais. Foi extinto há anos.
Era o representante da cidade de Salto na Quarta Divisão do Campeonato Paulista. Mas abandonou o profissionalismo há anos.
A laranja era a mascote do Oeste Paulista, da cidade de Presidente Prudente, que era presidido pelo ex-jogador Adriano, meia de habilidade, que jogou em vários clubes grandes, como o São Paulo, e que sempre enfrentou problemas com o peso. Montou o clube, jogou, presidiu e depois e fechou por falta de parceiros.
Ranchariense, da cidade de Rancharia. O clube chegou a disputar a Quarta Divisão do Campeonato Paulista. Porém, sem dinheiro em caixa, abandonou o profissionalismo e pediu licença da Federação Paulista de Futebol.
Símbolo do Primeira Camisa, da cidade de São José dos Campos, clube idealizado pelo ex-zagueiro Roque Júnior, atualmente dirigente do Paraná Clube. A equipe descobriu diversos jogadores nas categorias de base e espalhou a molecada pelo futebol brasileiro. Mas, por falta de apoio e de parceiros, está licenciado.
O Brasilis, da cidade de Águas de Lindoia, era o clube do ex-zagueiro Oscar, da Seleção Brasileira, Ponte Preta e São Paulo. Chegou a ser presidido pelo filho de Oscar, que jogava e assinada a papelada fora de campo. Porém, após sucessivas tentativas de subir na Quarta Divisão do Campeonato Paulista, o time passou a ser deficitário e fechou as portas no profissionalismo.
Atlético Araçatuba tentou suprir a ausência do Araçatuba na cidade. Mas também não conseguiu grandes façanhas dentro de campo e acabou extinto.
Surgiu com o objetivo de ser a terceira força na cidade de Ribeirão Preto, onde Botafogo e Comercial rivalizam. Fez belos trabalhos nas categorias de base, mas no profissional pouco incomodou na Quarta Divisão do Campeonato Paulista até pedir licença na FPF.
Flamengo, da cidade de Pirajuí. Se aventurou na Quarta Divisão do Campeonato, mas abandonou a competição antes do término da competição por falta de dinheiro. E envergonhou sua torcida.
Comercial, da cidade de Registro. Também disputou algumas edições, sem brilho, do Campeonato Paulista da Quarta Divisão.
Campo Limpo, da cidade de Campo Limpo Paulista, também foi representante na Quarta Divisão do Campeonato Paulista. Mas nos últimos anos deixou o profissionalismo de lado e optou pelo futebol amador.
O Campinas foi criado pelos artilheiros Careca e Edmar com o objetivo de ser a terceira força na cidade de Campinas. Investiu na base, revelou vários jogadores, mas jamais conseguiu brilhar na Quarta Divisão do Campeonato Paulista. Cansados de colocar dinheiro do próprio bolso, os artilheiros venderam o clube para empresários de Barueri, que criaram novo clube na cidade e sucumbiram.
Era o clube da cidade de Votorantim, que sob o comando do técnico Fernando Diniz foi campeão da Terceira Divisão do Campeonato Paulista (Série A-3), da Copa Paulista e chegou a disputar a Copa do Brasil. Mas foi comprado por empresários gananciosos, que fecharam as suas portas e venderam a sua vaga para outra equipe. Lamentável!
Era o Pão de Açúcar, da rede de supermercados, que para não ser chamado de PAEC pela mídia trocou de nome e virou Audax. No final de 2013 foi vendido para um empresário, dono do Grêmio Osasco, que pegou sua vaga na Primeira Divisão e montou o Osasco Audax.
Radium, da cidade de Mococa. Até o ano passado, aos trancos e barrancos, e sempre com pouco dinheiro e muitos problemas financeiros, foi disputando sem brilho o Campeonato Paulista da Quarta Divisão. Mas, agora em 2014, pediu licença na FPF e fechou as portas.
Lençoense, da cidade de Lençóis Paulista, que chegou a jogar em Bariri após fechar parceria. Mas durou pouco a sua aventura na Quarta Divisão do Paulista e está licenciado há anos.
Américo, da cidade de Américo Brasiliense. Vinha fazendo boas campanhas nas últimas temporadas no Campeonato Paulista da Quarta Divisão, quando chegou a correr atrás do título e do acesso à Terceira Divisão (Série A-3). Mas pediu licença em 2014.
O Ilha Solteira também se aventurou no futebol profissional, na Quarta Divisão, mas o sol nunca raiou para o clube, que está licenciado há anos.
O Elefante é o mascote do Barcelona, da Capela do Socorro, Zona Sul da cidade de São Paulo. Conhecido no futebol amador, a equipe chegou a se aventurar no futebol profissional. Mas durou pouco sua trajetória, pois faltou dinheiro e sobrou problema.
O Jaboticabal é um clube tradicional no interior de São Paulo. O grande problema, nos últimos anos, foi a falta de investimentos. Sem parceiros e patrocínio, resolveu se licenciar para não dar vexame dentro de campo.
Desportivo Brasil, da cidade de Porto Feliz. Foi criado pela empresa de marketing esportivo Traffic para revelar talentos nas categorias de base. Depois se aventurou no futebol profissional na Quarta Divisão do Campeonato Paulista, onde jamais conseguiu acesso. Voltou a investir somente na base e agora em 2014 a empresa vendeu o clube para empresários chineses.
Palestra de São Bernardo. Foi verde e branco, vermelho e branco, mudou de mascote, mas há anos não motiva os moradores da cidade de São Bernardo do Campos, que têm carinho pelo tradicional clube. Abandonou o futebol profissional e não dá sinais que voltará.
José Bonifácio, da cidade do mesmo nome, também vinha disputando, sem tanto brilho, o Campeonato Paulista da Quarta Divisão nos últimos anos. Mas agora em 2014 preferiu pedir licença na FPF.
Força, clube da cidade de Caieiras, da Força Sindical. Chegou ao futebol profissional prometendo mundos e fundos, e sumiu assim como iniciou, ou seja, feito um relâmpago.
A mascote era do extinto CAL Bariri, que chegou a se fundir com o Lençoense para montar clube forte. Não conseguiu atingir o seu objetivo e foi extinto.
Paulistinha, da cidade de São Carlos, que rivaliza com o tradicional São Carlos. Disputou a Quarta Divisão nos últimos anos, mas voltou a pedir licença na FPF.
Amparo, da cidade do mesmo nome, nunca foi tão tradicional no futebol profissional. Mas tentou a sorte, não convenceu, e sumiu.
O empresário que comprou o Campinas, aproveitou os seus jogadores e montou o Sport Club Barueri, para ser a segunda força na cidade de Barueri. O projeto não seguiu adiante e o clube sumiu.
Lembram do Americana? Ele era Guaratinguetá, largou a cidade e mudou para Americana, onde passou a rivalizar com o tradicional Rio Branco. Mas, assim que a prefeitura parou de injetar dinheiro no clube, ele voltou para Guaratinguetá na maior cara de pau.
Outro clube topa tudo por dinheiro. Era Grêmio Barueri. Brigou com a prefeitura e mudou para Presidente Prudente, onde virou Grêmio Presidente Prudente. Colecionou rebaixamentos, perdeu dinheiro da prefeitura, e voltou para Barueri para voltar a ser Grêmio Barueri. E, em Presidente Prudente, montaram o Grêmio Prudente. Quanto rolo!
O Araçatuba foi, voltou, foi e voltou. Agora faz muito tempo que sumiu e sequer cogita retornar ao futebol profissional. E a tradicional cidade de Araçatuba perdeu seus dois clubes no profissionalismo.
O Osasco disputava a Quarta Divisão, sem conseguir sucesso. Foi comprado por um empresário, que também comprou o Audax. E mudou sua trajetória. O Audax virou Grêmio Osasco Audax ao fundirem os dois clubes. E o Osasco deixou de existir e virou Grêmio Osasco.