Do céu ao inferno! Essa pode ser a análise da campanha do São Caetano na temporada de 2020. Afinal, o clube viveu troca de presidente, retorno de presidente, confusão nos bastidores e, principalmente, falta de dinheiro e calote na comissão técnica e jogadores. Tremenda tensão que acabou fazendo o Azulão perder o treinador e os melhores atletas.
Na Série A2 (Segunda Divisão) do Campeonato Paulista, comandado pelo técnico Gallo e com ótimos jogadores no elenco, a campanha foi sensacional. Campeão e acesso garantido ao Paulistão 2020. Mas parou por aí.
Já sem receber os salários, os jogadores e o treinador resolveram não trabalhar ao mesmo tempo na Série D do Brasileiro. Uma represália do elenco principal. E com reservas o São Caetano foi virando saco de pancadas na competição nacional.
Após o título na Série A2, Gallo e vários jogadores se mandaram do São Caetano. E o ex-jogador Fabinho, que era dirigente, assumiu o comando da comissão técnica. Com reservas e jogadores da base.
O vexame na Série D foi tremendo, que o elenco entregou descaradamente o jogo para o Marcílio Dias-SC, em pleno estádio Anacleto Campanella, e apanhou por 9 a 0. E teve um jogo que, em protesto, os jogadores do São Caetano não viajaram e a derrota foi por WO.
MUDANÇA DE PLANOS
Em 2021, com o ex-goleiro Wilson Júnior assumindo o cargo de treinador e reforços mais modestos, o São Caetano sabe que o principal objetivo é não ser rebaixado. Tanto que vem contratando reforços baratos, considerados bons pela comissão técnica, como o retorno do veterano goleiro Luiz e o zagueiro Carlos Alexandre, que estavam no Criciúma;
Já nesta sexta-feira (29/1), a diretoria do Azulão confirmou mais cinco atletas que estavam no elenco que disputou, e fracassou, na Série D. São eles: Anderson Braz (volante) e os atacantes Emerson Lima, Filipe Carvalho, Renan e William Amorim. Eles se juntam aos goleiros Caio e Arthur, que também estavam no grupo na última temporada.
Foto: assessoria de imprensa do São Caetano