segunda-feira, 16 de novembro de 2015

Dal Pozzo recorda acessos pela Chapecoense e mantém esperança com Náutico

O técnico Gilmar Dal Pozzo carrega em sua essência a marca do otimismo. É seu histórico pessoal que o motiva a seguir acreditando no bem até o fim quando encara alguma dificuldade. E com o Náutico não está diferente. Mesmo que o Timbu não dependa mais apenas de si para conseguir o acesso para a Série A do Campeonato Brasileiro, o treinador cita exemplos de que é possível.

Esta segunda-feira (16), inclusive, completa dois anos oficialmente da maior conquista da história da Chapecoense. O acesso inédito para a elite nacional, em 2013, teve seu comando. Na ocasião, os catarinenses ficaram com o segundo lugar na competição, atrás somente do Palmeiras, porém, com menos derrotas que o campeão.

``Sempre é bom para motivar se apegar às boas lembranças. Trago na minha vida o pensamento positivo, tranquilidade e serenidade. Em vez de ficar lamentando, procuro buscar o que há de bom. Em Chapecó foi algo especial. Fizemos trabalho que ficou na história. Sou grato àqueles jogadores, a comunidade, tudo que conquistamos quando muitos não acreditavam. Montamos o grupo, foi projeto longo e vencedor. Em Recife estou igualmente feliz. Desde a chegada sendo bem tratado por atletas, funcionários, diretoria, imprensa e torcedores. Independente do que vá acontecer, estou contente com o trabalho. Vou passar ao elenco que as vitórias nos dois jogos que restam dependem de nós. O bom futebol em campo, a busca pelos pontos, tudo passa por nós. A entrada no G-4 e o acesso não mais. Mas precisamos manter a dignidade e nos entregar até o fim. Sem desistir jamais´´, avaliou.

Até o momento Dal Pozzo comandou o Náutico em 12 jogos, ou seja, 1/3 da competição. O atual percentual de aproveitamento do treinador é 58,33%, o mesmo do segundo colocado, América-MG. Como comparativo, em 38 jogos de 2013, finalizou com 63,15%, o que ratifica bons trabalhos. De folga até terça (17), mantém o pensamento de encerrar o ano com o Náutico fazendo a sua parte.

``O trabalho se dará em torno do que falei antes. Temos de nos preocupar conosco. Já citei depois do jogo com o CRB, o caso do Avaí ano passado. Até mesmo em 2013, quando a Chapecoense subiu, na última rodada eram quatro times brigando também e o Figueirense ficou com a última vaga. E, acima de tudo, quero poder terminar a temporada com a certeza de que a gente fez o que era possível. Temos doze dias pela frente e não tem nada perdido, pelo contrário, estamos vivos´´, ressaltou.




Fonte: Aguante

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